quinta-feira, 30 de setembro de 2010

Capitulo 2 - Conhecido



  Osalão era enorme, com pisos largos de mármore intercalado em preto e branco igual a um tabuleiro de xadrez. O banquete de sangue dos vampiros de um lado, e a comida normal para bruxos do outro, eu e Aislin nos dirigimos a umas das compridas mesas de madeira e Magdalene foi para o outro lado junto com os vampiros, ninguém tocou na comida a principio, esperamos até todos sentarem em seus lugares, o silêncio tomou conta do salão quando uma senhora de cabelo inteiramente branco, e penetrantes olhos pretos subiu ao pódio que se localizava no centro, ela era bruxa intimidadora e tinha uma energia pesada, não é a toa que todo mundo calou a boca.
‘’Bem vindos a mais um ano em Elyon‘’-Ela começou - ‘’Eu sou Varddit Becoiser, pra quem não sabe sou a diretora geral‘’ -Eu sabia que só uma pessoa muito poderosa seria encarregada por Tagore e Hanzi para‘cuidar’ do campo de treinamento deles, ou abrigo para imortais, sinceramente não sabia como poderia chamar aquele lugar - ‘’Fui encarregada de monitorar todos vocês, e está em meu poder punir qualquer um que não cumpra as regras...Ou quebrem elas‘’- Uma sensação de frio interno com arrepio percorreu todo meu corpo, e eu desejei poder estudar em uma escola normal com uma diretora que pudesse no máximo me dar uma suspensão -‘’Se tudo sair como planejado teremos um ótimo ano‘’ - Ela sorriu perversamente, claramente aquilo era um aviso para não sairmos da linha -‘’Os treinamentos começaram amanhã, aproveitem esse tempo para colocar a fofoca em dia e se for do seu interesse, conhecer seus novos colegas... obrigado‘’ - Aquele foi o pior discurso de inicio de ano que eu já havia visto, veio acompanhado de ameaça e deboche, botar a fofoca em dia? Onde já se viu uma diretora falar desse jeito? Mesmo assim todos aplaudiram e a temerosa senhora desceu do pódio e se dirigiu graciosamente a uma das enormes cadeiras onde se encontravam os vampiros e bruxos responsáveis por nós, se aquilo fosse uma escola normal eu poderia chamá-los de professores, eles se levantaram e disseram o nome e como iam nos auxiliar, um de cada vez, o único que me chamou a atenção foi um professor vampiro sexy, Alexy, e depois do que pareceram horas a comida e o sangue foi liberado.
Até na hora de comer meus colegas imortais esbanjavam classe e superioridade, era como se eu estivesse em um jantar de gala, eu com certeza enlouqueceria se fosse aquela formalidade todos os dias, me senti em desvantagem, enquanto eles tiveram séculos para aperfeiçoar regras de etiquetas e ir a jantares da alta sociedade, eu tinha apenas dezesseis anos e a festa mais chique que já havia ido, foi um jantar beneficente que a mãe da minha melhor amiga humana Natalie preparou uma vez.
A única coisa que tinha alegrado o resto da minha noite depois do jantar esnobe foi saber que nós podíamos ficar acordados até a hora que quiséssemos, todos os alunos, exceto eu tinham décadas ou até mesmo centenas de anos e não seria justo nos tratar como tratam adolescentes por mais que fisicamente fossemos, foi o que a senhora Varddit disse, mas ninguém parecia ligar para a idéia tanto quanto eu, também ninguém era tão novo quanto eu, aquilo era rotina para eles de modo que não parecia nada demais, não pude me conter, era tão excitante a idéia de poder sair à noite e ficar perambulando pela escola, a única exigência era comparecer a todas as aulas de treinamento, além de não poder usar poderes sem supervisão, e pelo que eu entendi no caso dos vampiros, não morder nenhum coleguinha bruxo.
****
De volta ao dormitório com a barriga cheia, eu estava pronta para entrar em estado de inconsciência o mais rápido possível, eu precisava muito repor a energia que eu tinha gastado no trajeto de vinda para Elyon, mais é claro que Magdalene não ia deixar tão cedo.
‘’Vampiros são criados... O que significa que independente da idade que você for transformado você vai ter aquela imagem pra sempre, e como funciona com os bruxos? Quer dizer você já nasce bruxo, você cresce até certa idade e para?‘’- A vampira estava debruçada na enorme janela de vidro do nosso quarto olhando para o céu noturno, o vento fazia seus cabelos loiro platinados chicotearem em seu rosto.
‘’Você não esta perguntando isso‘’ - Aislin revirou os olhos enquanto digitava rapidamente em seu laptop branco.
‘’Qual o problema?‘’ -Magdalene que agora estava descabelada tirou a cabeça da janela e nos olhou de uma forma genuinamente inocente.
‘’Sério que você viveu cento e cinquenta anos sem saber? ‘’- Aislin não tirou os olhos do laptop, ela simplesmente descartou a pergunta como se fosse ridícula demais pra responder.
‘’Na verdade nosso físico congela quando nossos verdadeiros poderes afloram‘’- Eu respondi para Magdalene que estava esperando uma resposta de Aislin.
A vampira se perdeu em pensamentos por alguns segundos
‘’Os da senhora Varddit devem ter aflorado quanto ela tinha uns cem anos então!‘’- Magdalene concluiu e depois riu da própria piada, mais pouco depois ficou séria - ‘’Quer dizer que vocês duas vão ter esse físico pra sempre, ou os verdadeiros poderes não apareceram ainda? ‘’ -Ela riscou a aspa no ar no ‘verdadeiros poderes’ de um jeito meio cômico.
‘’Eu tenho duzendo e dez anos, o que você acha?‘’-A aversão a vampiros de Aislin não permitia que ela respondesse as perguntas de bom gosto ela estava claramente estressada, e ver Aislin brava era como ver um chihuahua rosnando, era engraçado.
‘’Que coisa, então você vai ter treze anos pra sempre‘’ - O comentário de Magdalene não fora por maldade, das poucas horas que eu conhecia, percebi que ela falava as coisas na ingenuidade, mais Aislin não gostou muito, pude observar suas bochechas acessas.
‘’Eu tinha dezesseis igual à Diana ok? ‘’ - A bruxa disse na defensiva.
‘’Relaxa Aislin‘’-Magdalene se jogou na sua cama e ficou de barriga pra cima encarando o teto -‘’Dezoito anos também é muito nova pra ser trasformada’’ - Ela tentou consolar Aislin.
‘’Uh, menos mal Magdalene-‘’ - Aislin disse sarcástica em um falso tom de excitação ‘’Pelo menos uma de nós pode comprar bebidas e dirigir‘’
Eu nunca havia pensado por esse lado, sempre optei por pensar que nunca teria rugas e nunca entraria na menopausa.
A noite foi longa, lá pela uma da manhã Magdalene adormeceu, ou melhor, foi induzida a dormir, ela estava nos contando uma de suas histórias de pescadores, eu estava com sono demais para absorver alguma coisa, mais ainda dizia ‘ahan e uhun’ para fingir que estava prestando atenção, Aislin que estava inquieta, claramente tentando dormir em sua cama do meu lado esquerdo, levantou a cabeça de seu travesseiro e olhou fixamente para a vampira, e segundos depois Magdalene caiu estirada em sua cama dormindo feito um bebê, e naquela hora eu fiz uma nota mental ‘’Não tagarelar quando uma bruxa vidente tenta dormir‘’
****
Minha primeira aula estava sendo totalmente diferente do que eu imaginei a instrutora era uma bruxa hippie de cabelo armado que usava tantas cores quanto era possível em uma pessoa, Lira era o nome dela, e sua energia transmitia tanta paz, que eu até fiquei com sono.
‘’Assim minha querida‘’ - Lira se dirigiu a mim -‘’O tronco tem que ficar ereto‘’ - Ela endireitou minha postura puxando meus ombros para traz -‘’A postura é realmente importante‘’ - Ela repetiu pra mim pela quarta ou quinta vez desde que eu havia chegado naquele salão com cheiro insuportável de ervas.
Eu era a única que não conseguia se concentrar, todos estavam graciosamente na posição de lótus com pernas cruzadas que eu tentava arduamente manter, ficar parada é realmente um problema para pessoas hiperativas como eu.
‘’Ótimo‘’- Ela se dirigiu ao centro do salão e observou todos - ‘’Agora eu quero que vocês fixem o olhar na ponta do nariz‘’ - Eu não me permiti fazer aquilo até ter certeza que todos os outros também estavam fazendo.
Aquela pratica era muito estranha e entediante, quase me fez sentir falta de cálculos, a matéria da escola de mortais que eu absolutamente odiava, eu estava curiosa para saber, como ficar parada em cima de um TNT, olhando pro nariz poderia ajudar no desenvolvimento dos meus poderes? Como se tivesse lido meus pensamentos a bruxa hippie começou a explicar.
‘’Esse exercício é para ativar nossos pontos de interseção, para que nosso corpo elétrico de onde nossos poderes vêm se manifestem mais intensamente no corpo físico‘’ - Eu era claramente a única que não havia entendido nada, Lira percebeu minha cara de perdida, e pacientemente explicou.
‘’Isso quer dizer que esse exercício ajuda a intensificar o poder de bruxos elementares. Entendeu agora Diana?‘’ - Eu assenti, me queixando mentalmente por ser uma bruxa Elemental, eu poderia ser uma bruxa vidente como Aislin e estar aprendendo a ver o futuro naquele momento, ou eu podia ser uma daquelas bruxas que manifestam coisas, mais não, dentre as três classes eu tinha que ser a mais complicada.
‘’Diana, eu posso sentir que seus vórtices estão fracas querida, concentre-se, liberte sua mente de quaisquer pensamentos ruins, e permita que a prana flua, permita que seus vórtices girem em grande velocidade... ‘’- Muitos olharam para mim enervados, por minha causa, Lira ficava cortando a transe de todo mundo.
Eu não tinha culpa de ser a única bruxa nova por ali.
‘’Mais o que é...? ‘’ Eu já ia perguntar sobre vórtices e pran alguma coisa, quando Lira me interrompeu.
‘’Apenas deixe fluir querida‘’- Seu jeito excessivamente calmo pela primeira vez me deixou um pouco irritada.
Deixar fluir o que?
Nenhum ser ali parecia querer facilitar minha vida, meus coleguinhas estavam meio irritados comigo, e minha instrutora falava coisas que não faziam sentido pra mim, e é claro também tinha os meus vórtices que eu nem sabia o que era, porque diabos elas não estavam girando direito?
Meia hora de tédio e insucesso na rotação dos meus vórtices depois, Lira pulou para uma parte um pouco mais interessante, finalmente nos começamos a falar sobre os quatro elementos.
‘’A antiga filosofia grega prega os princípios fundamentais dos elementos, que esta relacionada com as quatro faculdades dos bruxos, o ar representa o intelecto, a terra o físico, o fogo a moral, e a água estética e alma‘’ - Lira nos olhou por alguns segundos com sabedoria e depois continuou a falar - ‘’Nós podemos afirmar que os elementos revelam a força interior básica de cada bruxo, e o que motiva ele fazer tudo que faz, os bruxos do elemento ar manifestam seus poderes através de conceitos intelectuais, os bruxos de elemento água por seus desejos ardentes, os de elemento fogo por inspirações e aspirações, e os de elementos terra por necessidades... Alguém pode me dizer as qualidades em que os elementos foram divididos?‘’ - Lira varreu a sala com os olhos em busca de alguém.
‘’Quente, seco, úmido, e frio‘’ - A bruxa com cara de índia que estava na minha frente respondeu - Se os bruxos do elemento ar manifestavam seus poderes por conceitos intelectuais, Ula com certeza era uma deles, uma típica nerd.
‘’Muito bem Ula‘’ - Lira lhe deu um sorriso satisfeito, e depois acrescentou - ‘’Quente e frio se referem á quantidade de energia que pode ser alta ou baixa, seco e úmido se referem à capacidade’’
Eu estava prestando atenção em cada palavra que ela dizia, por mais que o todo não fizesse sentido ainda, não era grande coisa pra mim ser uma bruxa manipuladora de elemento, eu nunca achei o fato atraente, mas Lira falava de um jeito que me fazia querer saber mais, afinal eu podia manipular o fogo? Talvez sim, talvez não, eu era a única que não tinha certeza sobre qual era meu elemento e de como manipulá-lo, aquilo era frustrante, a única coisa que eu sabia, era que explodia e incendiava coisas quando estava nervosa, não tinha nada a ver com desejos ardentes, conceitos intelectuais e mais todas aquelas coisas que Lira comentou, meu poderes se manifestavam geralmente pela raiva.
‘’Por hoje vocês estão liberados‘’ - Lira nos deu seu sorriso hippie que mostrou tranquilidade.
Só faltava ela fazer paz e amor.

Na hora do almoço eu fiquei igual barata tonta, sem saber pra onde ir e nem com quem sentar, eu não tinha visto minhas duas colegas de quarto desde que nos separamos naquela manhã para irmos a aulas diferentes, como não tinha idéia de onde encontrar elas, e procurá-las naquele labirinto seria perda de tempo, decidi me acomodar na beira da enorme fonte esculpida de um anjo de asas abertas com um jarro de água na mão, pelo visto aquele lugar servia de refeitório ao ar livre pra todo mundo.
Eu fiz o que qualquer garota perdida que não quer ficar olhando para as paredes faria, peguei o Ipod rosa - choque do bolso e comecei a escutar musica, qualquer pessoa que me conhecesse bem, saberia que aquilo não era meu, já que eu nunca compraria alguma coisa rosa chamativo e colocaria strass, e muito menos o abasteceria com musicas do tempo do epa, aquele não era meu estilo, era o da minha irmã Bluma, eu tinha pegado emprestado antes de vir para Elyon, já que o meu foi acidentalmente explodido por mim mesma. Eu sabia que Bluma ficaria furiosa quando desse por falta de seu aparelho, por mais que ela não o utilizasse muito por ser uma bruxa antiga e não estar muito familiarizada com a modernização, ela odiava quando eu pegava as coisas dela, mais fazer o que? Esse é o carma das famílias com duas filhas, a mais nova sempre pega as coisas da mais velha, principalmente se a mais velha tiver objetos antigos que dê pra vender por uma fortuna no
e-bay.
Eu já estava ficando desapontada quando eu finalmente achei um cantor do século XXI, quem se importava que fosse o sinistro Marilyn Manson?  Eu pelo menos conhecia ‘Personal Jesus’ do desfile da Victória secret, tudo bem que era cantado por uma mulher e com uma letra diferente, mais viva! Um ritmo conhecido, desprovido de violino, piano ou qualquer outro instrumento melancólico.
‘’Você é bem eclética não?‘’ - Eu me assustei quando vi a estrutura pálida a alguns centímetros longe de mim com um sorriso divertido no rosto.
‘’O que?‘’ - Eu tirei o fone do ouvido.
‘’Uma hora você esta escutando musica tamburica outra hora musica clássica e agora Marilyn Manson‘’- O vampiro me fitou - ‘’Um gosto musical meio confuso você não acha?‘’
‘’Na verdade isso é da minha irmã... ‘’ - Eu respondi embaraçada, e surpresa por um vampiro sexy ter vindo falar comigo.
 Aquele rosto não me era estranho
‘’Mais caramba você consegue escutar? ‘’ - O pensamento de que todos os sugadores ao redor poderiam ter escutado os batuques que pareciam de centro de macumba me fez ruborizar - ‘’Eu sabia que vampiros ouviam melhor, mas eu não sabia o quão melhor. ‘’
‘’Muito melhor‘’ - Ele gabou por sua espécie.
‘’Quer dizer que todo mundo escutou?‘’- Desliguei o Ipod rapidamente.
‘’Provavelmente‘’ - Ele deu um sorriso arrasador o que fez minhas bochechas queimarem - ‘’Você não deveria fazer isso‘’ - Agora seu sorriso era diabólico.
‘’Fazer o que?‘’ - Eu perguntei confusa.
‘’Você sabe, corar perto de um vampiro... Isso abre o apetite‘’ - Ele brincou
‘’Não é como se você pudesse me morder‘’ - Eu provoquei
‘’Não é como se eu pudesse morder qualquer coisa‘’ - Ele riu sem humor - ‘’Mais ainda sim não é bom dar bandeira‘’
Aquele rosto... Da onde eu o conhecia?
‘’Eu não posso controlar o rubor, mais se serve de consolo eu lamento por abrir seu apetite‘’ - Eu brinquei, e o vampiro ficou me encarando.
‘’Eu sou Diana‘’ - Disse a fim de fazê-lo sair dos seus devaneios perdidos no meu rosto.
‘’Eu sei quem você é‘’ - Ele revirou os olhos
‘’Você sabe?‘’
‘’Você não se lembra de mim? ‘’ - Ele pareceu confuso - ‘’Eu sou Apollo‘’
Não brinca
‘’Apollo?... ‘’ - Eu tive um clarão momentâneo, eu sabia que conhecia aquele rosto de algum lugar - ‘’Apollo... Mangrave?‘’
Ele assentiu - ‘’Você cresceu Salonen‘’ - Apollo me olhou maliciosamente.
Eu me encolhi.
‘’E você não mudou nada‘’ - Eu disse me lembrando de quando tinha visto Apollo pela primeira vez em uma comemoração de solstício de inverno, foi amor a primeira vista, mais ele não me dava bola.
Detalhe
Eu tinha seis anos e ele uns dezoito. Atualmente ainda estava exatamente como eu me lembrava, cabelos castanhos avermelhado, olhos combinando com o cabelo, porte atlético, é claro que ele não tinha mudado, dã ele é um vampiro.
‘’Você não poderia me esquecer‘’ - Ele riu -‘’Você sabe o que dizem, nos nunca esquecemos o nosso primeiro amor‘’
‘’Eu era uma criança‘’ - Eu já ia me defender sobre as cartas de amor vergonhosas que eu mandava pra ele quando Magdalene apareceu do meu lado.
‘’Achei você!... Cadê a outra bru... ‘’ - Quando Magdalene notou Apollo, ficou paralisada com olhar de arrebatada por alguns segundos e só depois completou- ‘’... xinha. ‘’
‘’Aislin? Eu não sei‘’ - Respondi.
Apollo pareceu se divertir com o olhar de adoração de Magdalene, ele sorriu provocativo e eu tive a impressão de que ela iria desmaiar, exceto pelo fato de que vampiros não desmaiam.
‘’Wow! Você precisa me ensinar a usar os ferômonios‘’ - Magdalene olhou com os olhos brilhando para Apollo. - ‘’Isso que você fez foi irado‘’
O sorriso sexy que Apollo estava dando se desmanchou bruscamente
‘’Você sabe que isso não funciona com gente da nossa própria espécie certo? O que quer que você sentiu por mim foi totalmente seu‘’ - Ele estava abismado com a ignorância de Magdalene. - ‘’E isso não se ensina, é automático‘’
‘’Existe mesmo essa coisa de perfume vampiro?‘’ - Eu perguntei surpresa.
Apollo deu um suspiro entediado - ‘’Sim, existe‘’

Um comentário: